Nem a especulada interferência do ex-deputado Ruy Carneiro e (PSDB) nem questões de ordem pessoal. Nada disso.
O estopim que levou a auditora fiscal Euridice Dantas a pedir demissão da gestão do prefeito interino de Bayeux, Luís Antônio, foi um entrevero com o secretário de Planejamento, Antônio Macêdo.
Não se trata de especulação. É fato apurado pelo Blog na fonte.
Antônio chegou na Secretaria de Administração e, após cumprimentos à secretária, teria determinado a uma funcionária da pasta, na frente de Eurídice, a inclusão de nomeações e novas despesas na folha.
A auditora não contou conversa. Desautorizou o colega a proceder com esta postura e censurou o que chamou de despreparo, desrespeito e falta de educação básica.
Antes, Eurídice já vinha preocupada com o excesso da folha de pessoa, perto dos 60% do orçamento, e da ausência de providências efetivas para a redução.
Técnica respeitada e com currículo em vários órgãos públicos, ela também se incomodou com o excesso de interferência da política local na gestão.
Ao constatar o desmantelo legado por Berg Lima para Antônio, o Luís, e diante de sinais de inapetência do sucessor, Eurídice Dantas viu que o governo improvisado é um barco naufragando com poucas chances de chegar à praia.
A ingerência política do outro Antônio, o Macêdo, só fez ela ter mais certeza disso.
