O então presidente da Câmara de Cabedelo, Lucas Santino (PMDB), era o que pode se chamar de um filho de um grande coração e generosidade para a senhora sua mãe, Ana Maria Santino da Silva.
Não se pode dizer o mesmo de sua índole na condição de gestor do Poder Legislativo daquela cidade.
Lucas contratou, sem licitação, a Nordeste Galpões, tida pelo presidente da CPI, Antônio do Vale, como uma empresa fantasma.
A firma sequer existe no endereço registrado na Receita.
Do contrato, R$ 225 mil foram parar, misteriosamente, na conta da mãe do presidente da Casa.
Documentos encaminhados à CPI pela Caixa Econômica comprovam e não deixam margem para dúvidas.
De santinho, Lucas só tinha o nome.