Em mensagem ao Blog, o secretário Luís Tôrres manifestou discordância com as críticas da Oposição ao processo de ‘terceirização’ de servidores e serviços nas escolas estaduais da Paraíba, via contratação de organizações sociais.
À semelhança do que fez ontem o procurador-geral do Estado, Gilberto Carneiro, aqui neste espaço, Luís contesta o termo terceirização e explica: na verdade – segundo sua ótica – as organizações vão ter o papel apenas de suporte e auxílio. Uma espécie de consultoria.
“Esse é um tema que está sendo tratado de forma até irresponsável. Em resumo, trata-se apenas de assegurar suporte e auxílio nas questões administrativas das escolas. Como por exemplo, assegurar agilidade para a execução de reparos ou reposição. É muito mais uma consultoria, como você poderia contratar para agilizar os processos do MaisPB, economizando os custos e aprimorando os serviços”, exemplificou.
E acrescentou: “O controle, a condução continuarão na direção das escolas e com Secretaria de Educação. Sobre os professores, é o inverso do que se acusa. Uma coisa é tirar direitos trabalhistas de alguém que está assegurado numa empresa. A outra é fazer exatamente o contrário: assegurar tais direitos a quem está apenas com contrato de prestação de serviços. É isso que o processo se propõe. O resto, irmão, é desinformação ou politicagem”.
Além da Oposição, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação da Paraíba também já se posicionou. Contra.
O debate está só começando. E olhe que a Assembleia está em recesso.