Mais de 30 mil pessoas em plena terça-feira. O número expressa bem a dimensão que alcançou o São João de Patos, Sertão da Paraíba.
A festa se consolidou e entrou no calendário cultural do Nordeste.
Tanto que, segundo o Ministério do Turismo, está entre quatro maiores do gênero. Uma posição considerável.
Nesta edição, o prefeito Dinaldo Filho teve o desafio de renovar o evento, sem perder as características que lhe garantiram projeção nacional.
A Prefeitura rompeu com o modelo de terceirização da gestão anterior. Diminuiu a participação da iniciativa privada, assumiu a condução e entregou ao empresariado apenas a captação de recursos.
A oposição diz que o atual prefeito trouxe mais ônus aos cofres públicos e que a festa passou a custar cerca de R$ 2 milhões, enquanto o investimento anterior não superava R$ 200 mil.
O prefeito justifica e substitui o termo gasto por investimento com um detalhe, segundo ele: a festa agora não separa pobres de ricos.
Um debate que não faz sombra à marca alcançada. De um jeito ou de outro, na briga do circuito dos grandes eventos juninos, Patos conquistou um lugar ao sol.