Quando a gente pensa que já viu de tudo, eis que a Paraíba nos surpreende.
Enquanto autoridades e instituições aqui no Estado e em Brasília discutem medidas de resposta para a explosão do Lar do Garoto, estoura nova crise.
O dia amanheceu com mais quatro fugas de internos da unidade, que há quatro dias viveu momentos de terror, com sete mortes e 17 fugas.
Não é ficção. É a realidade reveladora do descontrole total e da falência da unidade gerenciada pelo Estado.
Imaginava-se que após o caos verificado na manhã de sábado passado, todas as atenções do Governo estariam voltadas para o controle da situação.
Que seria designado um aparato para devolver o mínimo de tranqüilidade, segurança e funcionabilidade de uma unidade que, literalmente, pegou fogo.
Que o Estado teria retomado as rédeas da unidade para evitar mais mortes, mais fugas e mais manchetes negativas.
Isso seria em qualquer outro lugar do mundo. Mas estamos na Paraíba, onde o Lar do Garoto virou, tragicamente, uma piada pronta. A começar do nome.