Na sessão que abriu ontem à noite no julgamento da chapa Dilma/Temer, no TSE, marcada pelo confronto entre o presidente Gilmar Mendes e o ministro Herman Benjamin, a Paraíba, terra do relator, entrou na discussão.
Confrontado por Gilmar, para quem o Tribunal precisa ser cuidadoso em cassações, o paraibano retrucou citando um voto do próprio Mendes, quando este, em tom de crítica, disse que o TSE só tem força para cassar governadores de estados pequenos, como Piauí e Paraíba, e se exime de penas parecidas com Rio e São Paulo.
Estavam falando da cassação em 2009 do então governador Cássio Cunha Lima (PSDB), um dos seis que tiveram penas semelhantes.
O paraibano pegou o gancho para dizer, nas entrelinhas, que quem tem coragem para cassar pequenos, tem que ter para punir os grandes.
Herman provou a Gilmar que a história não se apaga. Nem o que se diz.
