Entre as qualidades do ex-presidente da Assembleia, Adriano Galdino (PSB), está a sua conhecida sinceridade. Quase em excesso.
Propor que o governador Ricardo Coutinho fique até o final do mandato como a chance para eleger o sucessor é, admitir, em outras palavras dificuldades de vitória, do jeito que a coisa vai.
Sugerir que Ricardo, em caso de êxito, vire um super secretário de uma futura gestão socialista é dizer, que de um jeito ou de outro, o discurso do ‘projeto’, que sugere algo coletivo, no fundo é refém de um homem só.
Na política e na administração.
Adriano, portanto, não cometeu gafe alguma.
No máximo, o pecado de expor, sem floreios, uma verdade desconcertante.