No seu segundo pronunciamento, o presidente Michel Temer manteve a postura altiva do primeiro. Interpretando e entonando bem cada palavra, o peemedebista tenta convencer a opinião pública de que fora vítima de uma armação.
Para tanto, embasou sua fala na perícia da Folha de São Paulo que sugere 50 cortes na gravação entregue pelo empresário Joesley Batista ao Ministério Público, como parte do seu acordo de delação.
Temer foi mais além ao ligar Joesley, que teve empresas turbinadas pelo BNDES, a Lula e Dilma.
— Estamos acabando com os velhos tempos das facilidades aos oportunistas, e isso incomoda muito. Há quem queira me tirar do governo para voltar a fazer tudo o que queriam e não prestavam conta a ninguém. Quebraram o Brasil e ficaram ricos — atacou Temer, falando de forma incisiva.
Não será fácil para ele.