Com renúncia ou impeachment, a Constituição Brasileira prevê caminhos legais para escolha de um novo presidente.
Por tudo que já assistimos, ninguém na hierarquia atual tem condições de assumir o posto. E praticamente nenhum partido está imune das ligações perigosas com repasses ilegais.
Eleição direta, às pressas e sob esse clima de ebulição e anestesia nacional, não parece a saída mais ajustada para o momento.
A ministra Carmen Lúcia, do STF, seria a melhor e constitucional alternativa de transição para a travessia que o Brasil precisa fazer até o debate presidencial, no tempo certo.
Desprovida das amarras políticas e dos conchavos e nem um pouco afeita ao espírito messiânico, próprio da política brasileira, a serenidade da ministra conduziria o Brasil em boas mãos até encontrarmos o rumo certo. Sem açodamento.