Autêntico como poucos, e por isso mesmo visto com reservas por muitos do grupo que integra, o deputado Ricardo Barbosa tem uma análise nua e crua sobre o quadro socialista para 2018.
Barbosa prega que o PSB faça uma profunda reflexão sobre seus quadros, considerando razoabilidade e viabilidade, palavras enfatizadas por ele. Defende, ao seu modo, uma autocrítica que leve a legenda a fazer uma escolha baseada na conjuntura. Não nas utopias.
Feita essa catarse – continua Ricardo – se o partido hoje detentor do comando administrativo do Estado concluir pela ausência de um nome adequado para a disputa vindoura, que se enfrente a realidade com humildade e desprendimento.
Movidos por estes dois sentimentos, busque a estratégia de prospecção em outras siglas alinhadas ao governo. Uma espécie de ‘importação’, sem precisar sair das fronteiras da base girassol.
A tese original e ponderada de Ricardo Barbosa mais cedo ou mais tarde será encarada por pétalas consideradas do Jardim Girassol. Porque tem lógica pragmática da construção de uma opção com chances de vencer e cumprir o objetivo de evitar ‘retrocessos’, como diz o governador.
Se é verdadeiro o discurso de que todos integram um ‘projeto’, filiados e lideranças de qualquer uma das siglas componentes dele estariam habilitadas a representá-lo. Ou não?