Responda rápido. Qual é o ponto comum entre Luciano Cartaxo e Romero Rodrigues, prefeitos de João Pessoa e Campina Grande, respectivamente, e o governador Ricardo Coutinho, adversários do momento?
A resposta está no calendário eleitoral de 2018. Desde sexta, dia 7, começou a contar para eles o prazo da decisão ou não de desincompatibilização para a disputa majoritária do próximo ano.
Daqui a um ano, todos os três estarão diante do dilema de entregar seus cargos. Como prevê a legislação, a renúncia é obrigatória para quem quer concorrer a outro cargo. Seis meses antes do pleito.
Esse relógio badala forte especialmente nas casas de Manoel Júnior (João Pessoa), Enivaldo Ribeiro (Campina Grande) e Lígia Feliciano (Estado), os vices que ascendem aos comandos dos Executivos, na hipótese de afastamento dos titulares.
A conjuntura enche os três de perspectivas. Luciano Cartaxo já percorre o Estado e recebe apelos de candidatura. Romero Rodrigues se postou no páreo e está levando o assunto muito à sério. Ricardo Coutinho resiste um pouco, mas no seu grupo a maioria já se posta favorável à sua candidatura ao Senado como a estratégia mais segura.
A decisão de cada um deles exercerá forte impacto no quadro político. Uma coisa é a permanência. Outro cenário completamente diferente se desenha com a saída de qualquer um deles.
Nessa contagem regressiva, todo dia é menos um. Sobretudo para os vices.
