Cajazeiras é a cidade que abre, hoje, o Ciclo do Orçamento Democrático de 2017, o penúltimo sob o comando do governador Ricardo Coutinho, responsável pela implantação desta política.
Digo o penúltimo sob o comando dele porque rogo – como muitos paraibanos – que a iniciativa não se perca, feito tantas por aqui, por conta de diferenças partidárias de eventuais sucessores adversários.
Pela sua importância social e simbologia, o OD – como é chamado – não pode e nem dever ser estigmatizado ou reduzido à propriedade de um ou outro governo.
Com ou sem Ricardo, com ou sem PSB na gestão, o instrumento deve ser perenizado como política pública institucional do Estado. Ao invés de erradicado, precisa avançar e ser melhorado.
É através dele que o governado de todas as regiões têm a oportunidade única de se manifestar publicamente diante de um governador. São paraibanos anônimos com direito a voz, espaço e até contraponto numa arena de debates de críticas, demandas, possibilidades e encaminhamentos.
Assim como em João Pessoa, onde a política foi mantida e aperfeiçoada, a participação popular deve ser estimulada e garantida. O Orçamento Democrático é mais do que uma caravana de secretários andando pelo Estado diante de platéias. É um grande caldeirão de cidadania. Com resultados práticos.