Na Medicina, há dois tipos de diagnóstico. Por exames ou pela observação do quadro. Os dois se completam para um resultado mais apurado.
O mal-estar entre as partes mostra que a aliança PSD/PMDB/PSB é um paciente a merecer cuidados.
Os burburinhos e falta de sintonia nos discursos parecem, na verdade, um efeito colateral.
Interlocutores próximos dos senadores José Maranhão e Cássio Cunha Lima revelam certa insatisfação com a ausência de elogios ou afagos aos líderes do PMDB e do PSDB.
O que seria mais do que natural numa relação saudável de reciprocidade.
Outro fator observado. Enquanto Maranhão e Cássio engrossam o coro na desconstrução da gestão do governador Ricardo Coutinho, o prefeito Luciano Cartaxo tem sido comedido e evitado o confronto.
Sentindo o incômodo, o PMDB – com sua tese de candidatura própria – externou os sintomas de insatisfação.
Cabe a Luciano o exame mais apurado para sarar as erupções que se abrem na aliança. Antes, que elas virem feridas