Um engasgo na hora do jantar matou ontem à noite o arcebispo emérito da Paraíba, Dom Marcelo Cavalheira, de 88 anos, aquele em quem nunca faltaram palavras para pregar o amor, a paz e a tolerância entre os homens.
Socorrido para o Hospital da Unimed/Recife, Dom Marcelo não resistiu e partiu deixando um legado de admiradores e testemunho fiel de quem, na simplicidade, soube conviver com poderosos e amar aos mais pobres.
O clérigo já convivia com o Mal de Alzheimer e estava recolhido a um mosteiro católico no Recife (PE).
As justas homenagens preparadas pela Igreja programam passagens por três cidades. Velórios em Olinda (PE), Guarabira (PB) e João Pessoa, onde será sepultado nesta segunda, às 16h.
A atuação de dom Marcelo na Arquidiocese da Paraíba foi marcada pelo estilo conciliador, sereno, pacificador, mas firme na defesa da justiça social. Características que angariaram carisma e admiração para muito além dos fiéis dada Igreja Católica.
Um dom de amor e bondade.