A Academia Paraibana de Letras escolhe, nesta sexta-feira, o ocupante da cadeira 27, deixada pelo cronista Carlos Romero. Três concorrem. O cronista Germano Romero tenta herdar a vaga do pai e também disputam os empresários e ex-senadores Ney Suassuna e Roberto Cavalcanti, ambos com atuação e contribuição no universo literário.
Ao Blog, Roberto Cavalcanti, proprietário do Sistema Correio de Comunicação, revelou “expectativa positiva”. Apesar de favorito, evitou comemoração antecipada: “É uma escolha que apenas cabe aos membros da Academia fazerem. Aos candidatos cabe tão somente se apresentarem. É a Academia que opta pelo candidato que naquele momento melhor representa seus ideais”
Ney Suassuna disse, em entrevista ao autor do Blog, que concorre para, em sendo eleito, ajudar a APL se modernizar e ampliar sua contribuição cultural ao Estado. O ex-parlamentar é autor de 26 livros, inclusive de poesia. Primo do escritor Ariano Suassuna, Ney quer compor a Academia que um dia também foi do seu parente.
Germano Romero, escritor e cronista assíduo de jornais paraibanos, publicou hoje coluna em A União. Nela, ele agradeceu a quatro acadêmicos especialmente, presumidos eleitores: Gonzaga Rodrigues, Mercedes Pepita e Ângela Bezerra de Castro. Ao Blog, se revelou no sentimento do dever cumprido com dignidade.
“Primeiro por desejar acrescentar à academia um currículo, modéstia à parte, com uma história de mais de 20 anos de contribuição essencialmente literária e de mais 40 anos de boa arquitetura, inserida na cidade de forma singular. Em segundo, por confiar na merecida homenagem da Academia à memória de meu pai, Carlos Romero, com quem desfrutei profundas e reconhecidas afinidades intelectuais. Os pareceres, críticas literárias, artísticas e tudo o que se publicou sobre mim e meu trabalho de forma maciça e entusiasmada nos meios de comunicação, durante a campanha, reiteram com muita evidência o meu sentimento e o da comunidade paraibana”.
