Fora do poder, o desafio do PSDB-PB: manter-se vivo – Heron Cid
Opinião

Fora do poder, o desafio do PSDB-PB: manter-se vivo

27 de fevereiro de 2019 às 10h19 Por Heron Cid
Reunião do PSDB ano passado, quando o partido decidiu esticar mais a corda na indecisão da oposição; resultado trágico

Até os cinzeiros do PSDB da Paraíba sabem que o partido sofreu notório abalo na eleição de 2018, na Paraíba. A começar do insucesso eleitoral da sua mais festejada liderança, o ex-senador Cássio Cunha Lima.

Um declínio eleitoral que já se arrastava de outros carnavais. Em 2014, o partido bateu na trave e perdeu uma eleição “ganha”.

Entre mortos e feridos, a salvação da lavoura: duas bancadas, três deputados na Câmara e três na Assembleia.

E é aí que está a munição a ser explorada pelo partido.

Sem presença no Executivo Estadual desde 2009, resta aos tucanos investir na sua representação e qualidade dos seus parlamentares.

No geral, a representatividade tem bons quadros. O desafio é fazer desses mandatos produtivos e sintonizados com o interesse público.

De preferência, com resultados práticos e claros à opinião pública, somado à vacina contra o histerismo de fazer oposição por oposição.

Noutra parte, o investimento na exploração de ações e práticas das principais gestões tucanas no Estado.

Campina Grande e Guarabira, governadas por Romero Rodrigues e Zenóbio Toscano, respectivamente, entre outros gestores, precisam dizer ao restante do Estado o que se faz lá que merece ser aplaudido e copiado.

Os dois, porém, estão nesses próximos dois anos em ritmo de fechamento de um ciclo de oito.

São desafiadores os próximos quatro anos para o PSDB.

Um ingrediente agravante. Apesar do porte, pelo insucesso e ausência de estrutura governamental, deixou de ser visto por outras forças políticas como o condutor natural da oposição.

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