Bayeux: a ressurreição de Berg – Heron Cid
Bastidores

Bayeux: a ressurreição de Berg

13 de dezembro de 2018 às 16h46

Em política, se morre várias vezes. Bayeux estava até hoje no velório político do prefeito afastado, Berg Lima.

Ele entrou na extrema unção quando teve a infelicidade de ser gravado recebendo uma quantia em dinheiro de um fornecedor da Prefeitura. Para o Ministério Público, que controlava o flagrante, era propina.

Fora do poder, mas mantendo o salário, com o aval e a complacência da Câmara, Lima manteve-se fora de cena, enquanto advogados interpelavam ao plano superior. O Superior Tribunal de Justiça.

No apagar das luzes de 2018, já perto do Natal, o STJ deu um presente ao prefeito e o devolve de volta à cidade que o encara como um zumbi político.

O caso ainda continua no Tribunal de Justiça da Paraíba e na Câmara Municipal. A depender do juízo do TJ e do interesse dos vereadores, Berg pode sair da cova a que foi atirado em 5 de setembro do ano passado.

O despacho do STJ é um fantasma a assombrar muita gente que fazia planos de poder em Bayeux e cuspiu no féretro.

Para o bem ou para o mal, o jovem ressuscitou… Um ano e três meses depois da crucificação pública.

Depois de tudo, terá discípulos?

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