O jogo pesado de Temer, a sorte dele e o azar do Brasil – Heron Cid
Opinião

O jogo pesado de Temer, a sorte dele e o azar do Brasil

3 de agosto de 2017 às 08h12 Por Heron Cid

Para se manter no poder, o presidente Michel Temer jogou o jogo, como disse um dia antes o outro presidente, o da Câmara, Rodrigo Maia, em conversa com o ministro Raul Jungman.

E jogo pesado para se livrar do risco de ver a denúncia do procurador Rodrigo Janot nas mesas dos coroados ministros do Supremo Tribunal Federal.

Na CCJ, levou partidos ao constrangimento de substituir titulares a favor do prosseguimento da investigação por suplentes contrários.

Liberou emendas para deputados num despudorado balcão de negócios.

No plenário, convenceu até dissidentes do PMDB a ir a garantir quórum, engolindo voto contra o Governo.

Licenciou ministros-deputados para garantir votos a favor, seguindo o ensinamento de sua antecessora.

Fez tudo que o baixo padrão ético da política brasileira permite para ganhar uma partida em que moral e poder disputam.

Diferente dela, teve melhor sorte. Azar do Brasil.

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